“Pois vocês sabem que o resgate para salvá-los do estilo de vida vazio que herdaram dos seus antepassados não foi pago com simples ouro ou prata, que perdem seu valor, mas com o sangue precioso de Cristo, o Cordeiro de Deus, sem pecado nem mancha. (1 Pedro 1:18-19, NVT)
A Páscoa, como deves saber, tem sido uma festividade presente na cultura portuguesa desde o século 16 até aos dias de hoje. No entanto, sabias que a Páscoa existe há muito mais tempo do que isso?
Desde os tempos bíblicos que esta celebração está presente principalmente na cultura judaica. O seu início deu-se quando o povo hebraico, que estava como escravo na terra do Egito, foi finalmente libertado após 430 anos, através de Moisés, usado por Deus para libertar o Seu povo (os hebreus). Por isso, esta festa passou a ser comemorada, pois simbolizava “passar” no sentido de passagem de escravo para livre. Por essa razão, a Páscoa era uma festa dedicada ao Senhor e consistia numa oferta sacrificial de um cordeiro sem defeito a Deus com a finalidade de recordar e agradecer pela libertação e para a obtenção do Seu perdão.
Hoje em dia, segundo a tradição cristã, a Páscoa passou a celebrar a ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz. Porém, sabemos que esse significado se tem vindo a perder, tendo sido substituído por ovos e coelhos de chocolate. Mas a Páscoa vai muito além do chocolate.
Sabias que Jesus foi crucificado na mesma altura em que os judeus se preparavam para celebrar a Páscoa? E que ressuscitou no exato dia da Páscoa judaica? Não achas isso interessante? Porque será que esses dois eventos estavam a acontecer ao mesmo tempo? Ora, a razão não é uma mera coincidência, a Bíblia diz que “(...) o resgate para salvá-los do estilo de vida vazio que herdaram dos seus antepassados não foi pago com simples ouro ou prata, que perdem seu valor, mas com o sangue precioso de Cristo, o Cordeiro de Deus, sem pecado nem mancha.” (1 Pedro 1:18-19, NVT).
Isto significa que, a partir do momento em que Jesus entregou a Sua vida por nós, não era mais necessário o sacrifício de um cordeiro para o perdão do pecado, pois Jesus Se tornou nesse sacrifício, de uma vez por todas, uma vez que Ele era o Sacrifício Perfeito, sem defeito algum, sem pecado nenhum. Após o Seu sacrifício na cruz, Ele foi sepultado e ao terceiro dia ressuscitou e está vivo, no Céu com o Seu Pai (Deus). Agora, Ele é a ponte entre nós e Deus, pois antes havia um véu (pecado) que separava o Homem da presença de Deus, mas através de Jesus agora temos livre acesso a Ele e podemos aproximar-nos “com toda a confiança do trono da graça, onde receberemos misericórdia e encontraremos graça para nos ajudar quando for preciso.” (Hebreus 4:16, NVT).
Se Jesus não tivesse ressuscitado, o Seu sacrifício teria sido em vão, mas de facto ele vive para também nos poder dar vida e nos libertar da escravidão do pecado. Nesta Páscoa, estás disposto a aceitar e agradecer pelo sacrifício e ressurreição de Jesus pela tua vida?
Beatriz Gonçalves
Estudante Universitária
AD Almada